Mário Sergio Cortella
Professor de pós-graduação em Educação da PUC-SP
A ASSOCIAÇÃO AMERICANA PARA O TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO (ASTD) IDENTIFICOU EM 1996, COMO UMA DAS QUESTÕES CHAVE PARA O NOVO MILÊNIO, A NECESSIDADE DE MEDIR A MELHORIA NO DESEMPENHO DECORRENTE DA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE TREINAMENTO.
A maioria dos gerentes não sabe como calcular e avaliar o retorno do investimento em treinamento , nem estão equipados com ferramentas de gestão, para subsidiar o processo da tomada de decisão de tal investimento.
Como saber se o dinheiro aplicado na equipe treinada retornará, seja na forma de um trabalho mais eficiente, seja em termos de produtos ou serviços mais competitivos ?
Como medir os benefícios do treinamento e como amortizar os investimentos feitos no capital humano? Como uma empresa pode estar segura de que não perderá sua nova equipe treinada, atualmente o bem mais precioso no mundo empresarial?
O investimento em treinamento não é analisado da mesma forma que os investimentos em outros setores. Por que? Seria porque o treinamento continua a ser tratado mais como despesa do que investimento, destinado a ampliar a capacidade da companhia de competir e inovar?
Grandes empresas, nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, gastam mais de 2% a 3% do total da folha de pagamento em treinamento, o que pode representar milhões de dólares.
Numa pesquisa de 1200 empresas da Irlanda, o treinamento representou, em média, 3.01% da folha de pagamento em 2001, o que explica, em parte, o dinamismo da economia irlandesa.
AS EMPRESAS DO MUNDO TODO DESEJAM CONHECER O RETORNO QUE OBTÊM DOS MILHÕES DE DÓLARES ANUALMENTE GASTOS EM TREINAMENTO.
Para desenvolver um negócio sustentável, as companhias necessitam, mais do que nunca, investir em pessoas. Somente a qualidade do capital humano da empresa pode assegurar a vantagem da competitividade a longo prazo.
O gestor de RH precisa atuar a nível estratégico. Precisa responder à pergunta:
“Qual é o retorno do investimento em treinamento ?”
Se treinamento é investimento, precisa ter seu retorno relacionado com os objetivos estratégicos da empresa, conforme as diretrizes da norma ISO 10015.
A ISO 10015 é uma ferramenta nova de gestão que tem como objetivo “ ... assegurar que o treinamento requerido seja orientado para satisfazer as necessidades da organização.”
Sebastião Guimarães
guimaraes@tgtreinamento.com.br
http://www.tgtreinamento.com.br/
O Professor Sebastião Guimarães é Consultor com cursos de especialização em Qualidade Total pela The George Washington University. É professor do curso de pós-graduação da Universidade São judas - "Gestão pela Qualidade em Alimentos" e professor convidado da Fea/Unicamp. Foi chefe de treinamento da Mercedes Benz e gerente do programa - Qualidade Total do Sebrae/SP.
Para ler mais artigos do Professor Guimarães CLIQUE AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe a sua opinião!