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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Um novo olhar com lifting de sobrancelhas

Dr. Rogério Leal
Especialista em blefaroplastia, Dr. Rogério Leal , fala sobre a cirurgia e procedimentos usados para rejuvenescer a face



A região dos olhos é uma das áreas com maior capacidade de retratar as emoções e também os sinais de envelhecimento. Uma das consequências da ação do tempo é a queda natural das sobrancelhas, o que pode gerar um aspecto de cansaço e comprometer a jovialidade do rosto. A flacidez na região frontal da testa e o excesso de pele nas pálpebras são os principais fatores que causam esse efeito.

Entretanto, existem vários tratamentos que promovem o reposicionamento das sobrancelhas como o lifting e aplicação de botox. O lifting é um dos procedimentos mais eficazes, pois esse tratamento estético cirúrgico consegue reposicionar alguns músculos faciais e corrigir a ptose ou queda dos supercílios. Em alguns casos, para se conseguir um melhor resultado, é importante associa-lo a outras cirurgias como blefaroplastia e lifting facial.

Esse procedimento, que consiste na elevação ou reposicionamento das sobrancelhas, ajuda no rejuvenescimento da região ao reduzir as rugas dos “pés-de-galinha” e auxilia na abertura dos olhos, sendo mais indicado para pacientes que apresentam flacidez e queda dos supercílios. Não há uma especificação de idade para fazer o lifting, entretanto, ele é mais comum em pessoas a partir dos 40 anos.

Nessa intervenção o cirurgião faz incisões com o bisturi nas áreas delimitadas por marcação prévia e define a técnica mais adequada para cada caso. Os cortes podem ser feitos no couro cabeludo, de lado a lado ou com pequenas incisões. “O tipo de cirurgia vai depender do formato das sobrancelhas, da altura da inserção dos cabelos e do tamanho da testa. Também podem ser realizados cortes logo acima dos pelos das sobrancelhas e a cirurgia é finalizada com a sutura para fechar a pele, o tecido abaixo dela e, dependendo do caso, os músculos”, explica o Dr. Rogério Leal, cirurgião plástico ocular especializado em blefaroplastia.

Segundo ele, a cirurgia pode levar de duas a quatro horas, dependendo da complexidade e dos procedimentos. “Não existe cirurgia sem cicatriz. O que existe é uma cirurgia bem planejada, com cicatrizes bem posicionadas e camufladas para atingir resultados pouco perceptíveis, por isso, é importante que a pessoa faça com um cirurgião qualificado que poderá orientá-la sobre a cirurgia e outras opções de tratamentos não-cirúrgicos”, acrescenta.

Somente um cirurgião plástico ocular pode fazer uma avaliação detalhada para determinar se o levantamento da sobrancelha é a alternativa mais indicada para o paciente, pois, em alguns casos, o preenchimento com ácido hialurônico ou uso de toxina botulínica podem solucionar o problema. “A exposição excessiva ao sol e características genéticas também podem fazer com que a queda das sobrancelhas seja perceptível em pessoas mais jovens. Além disso, muitas jovens buscam esses procedimentos para terem um olhar mais expressivo e com atitude”, justifica.

Dr. Rogério alerta que, além da escolha da técnica mais adequada, outro aspecto que deve ser avaliado é o local onde a cirurgia será realizada. Embora muitos profissionais realizem procedimentos estéticos em clínicas, optar pelo procedimento cirúrgico em hospitais é mais seguro, pois o ambiente é preparado para lidar com situações inesperadas.



SOBRE O DR. ROGÉRIO LEAL

Médico cirurgião plástico ocular Dr. Rogério Leal, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, realizando desde cirurgia plástica das pálpebras até tratamentos faciais a laser e peelings químicos.

Formado pela Universidade Federal do Paraná em 1996, mudou-se para São Paulo, onde concluiu sua formação em instituições respeitadas como o Hospital Brigadeiro e o IOTC, além do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos.

Médico cirurgião plástico ocular Dr. Rogério Leal, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, realizando desde cirurgia plástica das pálpebras até tratamentos faciais a laser e peelings químicos.

Formado pela Universidade Federal do Paraná em 1996, mudou-se para São Paulo, onde concluiu sua formação em instituições respeitadas como o Hospital Brigadeiro e o IOTC, além do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos.

É professor assistente do Protocolo de Peelings Químicos Palpebrais do Serviço de Cirurgia Plástica Ocular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Em alguns casos, para obter melhores resultados, o especialista associa cirurgia com outros procedimentos como elevação das sobrancelhas, peelings químicos, laser, preenchimentos com ácido hialurônico e transposição de gordura do próprio paciente.

Após concluir sua formação em Cirurgia Plástica Ocular, seu grande mestre, Dr. Tadeu Cvintal, o encaminhou para realizar um estágio com o renomado cirurgião plástico Dr. Pedro Vital Neto, no Hospital Albert Einstein.

Atualmente, realiza cirurgias nos Hospitais Santa Catarina e Albert Einstein, em São Paulo, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e no Hospital Union, em Curitiba.

www.rogerioleal.com.br
www.portaldablefaroplastia.com.br
www.youtube.com/channel/UCEG4X79Ytedp4bbSSuVWW2g
Instagram: drrogerioleal
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consulta@rogerioleal.com
Contato: 11 97222-6161

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domingo, 8 de novembro de 2020

Violência contra a mulher: palavra da vítima tem relevância especial na jurisprudência

Para a advogada de família Tatiana Moreira Naumann, mulheres não podem ser desencorajadas a denunciar abusos


O caso da blogueira Mariana Ferrer tomou conta dos trend topics das redes sociais brasileiras esta semana. Virou conversa de bar. Foi tema de discussões entre profissionais do Direito. Chegou ao 
Tatiana Naumann
Conselho Nacional de Justiça. Suscitou até mesmo a apresentação de um projeto de lei, por um grupo de deputadas federais, que cria o crime de “violência institucional” praticada por agente público.

A história ganhou relevância após o vazamento de trechos do vídeo de instrução – que deveria ser sigiloso – em que o advogado de defesa procura desqualificar a vítima, que acusa o agressor de tê-la estuprado. Segundo explica a advogada Tatiana Moreira Naumann, especialista em Direito de Família e no atendimento de casos de violência contra a mulher, cenas como essas não são raras nos tribunais. “É clássico desqualificar a vítima em casos de violência contra a mulher. Mas a própria Lei Maria da Penha determina que o juiz deve interferir quando as perguntas da defesa se tornam agressivas ou com juízos de valor”, explica.

Devido à grande repercussão do vídeo, e pelo fato de o réu neste caso ter sido absolvido por falta de provas, há um receio de que as mulheres sejam desencorajadas a denunciar casos de violência. “Qual incentivo a mulher vai ter ao ver o vídeo do caso Mariana Ferrer?”, questiona Tatiana. Por isso, segundo ela, é preciso reforçar que o entendimento do Superior Tribunal de Justiça é de que a palavra da vítima tem especial relevância. “Quase como numa reparação histórica, predomina o entendimento no STJ de que, em crimes praticados no âmbito doméstico, a palavra da vítima possui especial relevância, uma vez que, em sua maioria, tais crimes são praticados de modo clandestino, não podendo a palavra da vítima ser desconsiderada, notadamente quando corroborada por outros elementos probatórios”.

Consentimento

Outro entendimento importante, que precisa ser disseminado na sociedade, é o do consentimento. “Até mesmo as mulheres possuem dúvidas quanto a isso e muitas deixam de denunciar, mesmo que se sintam violentadas”, avalia Tatiana. Segundo ela, o consentimento para o sexo, para o beijo, para o toque íntimo tem que ser válido. “Se uma pessoa está embriagada, por exemplo, ela não tem como optar”.

Além disso, a definição que configura o crime do estupro não se encerra somente na conjunção carnal. Desde 2009, estupro passou a ser considerado o ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso. Outras mudanças foram a troca da palavra violência por conduta e a remoção por completo dos termos “mulher honesta” e “virgem”.

Tais avanços, relativamente recentes, ainda não estão consolidados na sociedade, na opinião de Tatiana Naumann. Ela relembra o caso da socialite Ângela Diniz, assassinada com quatro tiros numa casa na Praia dos Ossos, em Búzios, em 1976, pelo então namorado Doca Street, réu confesso. Após três anos de julgamento, o acusado passou de réu a vítima, por meio da tese de legítima defesa da honra, utilizada pelos seus advogados. “Em 44 anos, o que mudou?”, indaga a advogada.

Perfil da fonte:

Tatiana Moreira Naumann é advogada especializada em Direito de Família e atua em casos de violência contra a mulher. É sócia do escritório Albuquerque Melo. Possui pós-graduação em Direito Processual Civil e em Direito Público e Privado.

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domingo, 1 de novembro de 2020

Depressão Na Infância, É Possível?




Sim! Depressão Infantil existe! O que leva uma criança a Sofrer com Transtorno Depressivo?

Os Fatos


Sim, a depressão infantil existe, embora não seja tão comum como acontece na idade adulta. Fato é que os pequenos também sofrem com a depressão, esclarece a Dra. Gladys Arnez, Neurologista Infantil e da adolescência, especialista em transtornos comportamentais, escolares, especialista no tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids em SP

Estatísticas apontam a prevalência da doença entre 0,2% a 7,5% das crianças abaixo de 14 anos aqui no Brasil.

Não há um consenso quanto a idade. Alguns estudos apontam que a depressão infantil pode se manifestar a partir dos 3 anos, outros, apontam a idade de 5 anos. A fase mais crítica, porém, começa no início da adolescência, dos 12 os 15 anos, inclusive com potencial risco de suicídio – explica a Dra. Gladys Arnez.

É preciso ressaltar que os sinais de depressão nas crianças são diferentes dos sinais que os adultos apresentam. Precisamos considerar que quanto menor é a idade da criança, mais dificuldade ela tem de descrever os seus sentimentos e quando ela tem essa dificuldade de se expressar, em geral, a criança acaba somatizando o problema. Assim, ela acabará reclamando de dores no corpo, camuflando o real problema.

Quais as Causas?

As causas são diversas, incluindo desde fatores genéticos e ambientais; abusos, ambiente familiar desestruturado, privações ou perdas familiares vivenciadas muito cedo. O fato é que não existe uma causa única que ocasione um quadro de depressão.

Como Diagnosticar?

O diagnóstico é mais complicado em se tratando de criança. Este vai depender da sua idade e também da sua maturidade. Alguns comportamentos podem indicar sinais de depressão, mas não são definitivos, como por exemplo, a “manha”. “Uma criança manhosa não significa que esteja passando por transtornos depressivos, isso não pode ser visto isoladamente, vai depender de outros fatores que podem estar envolvidos.” Esclarece a médica.

Sintomas e Sinais

  • Reclamações de dores no corpo, como por exemplo, dores de cabeça constantes.
  • Fazer xixi na cama com frequência.
  • Irritabilidade.
  • Não ter mais prazer em brincar ou em atividades que antes ela gostava de praticar.
  • Medos
  • Variações de peso, podendo ganhar ou perder.
  • Dificuldades de concentração.
  • Prefere ficar isolada de outras crianças.
  • Pode apresentar cansaço constante.

O Diagnóstico é clínico e geralmente é feito através de uma avaliação interdisciplinar com diferentes profissionais, dentre eles o neurologista Infantil e a Psicóloga.

Tratamento

Os Pais precisam estar atentos, observando as mudanças repentinas no comportamento da criança e, claro, é necessário dar mais atenção e amor para ajuda-las nesse momento delicado. Para um diagnóstico correto é preciso buscar orientação profissional diante desses sintomas e assim encontrar o tratamento mais adequado. O ideal é que haja também medidas envolvendo a família.

O Tratamento é principalmente clínico com terapias envolvendo a criança, a família e a escola. Em casos mais graves precisamos de tratamento medicamentoso acompanhado pelo neuro/psiquiatra infantil.


Dra. Gladys Arnez é médica Pediatra e Neurologista Infantil e da Adolescência, especialista em Transtornos Escolares e Comportamentais, mestranda em Neurociências com ênfase no Tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids, em Santo André/SP.

www.clinicaneurocenterkids.com.br
Instagram: @clinica_neurocenterkids
@dra.gladys_neuropediatria
Tel/ whats app: (11)99536-1988





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