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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ministério da Saúde e CNJ assinam termo de cooperação que vai dar apoio técnico a magistrados

Acordo possibilitará acesso a pareceres e estudos clínicos com base em evidências científicas para aprimorar decisões judiciais relacionadas à área da saúde


Magistrados de todo o país passam a contar com subsídios técnicos para qualificar as decisões judiciais com base em evidências científicas nas ações relacionadas à saúde no Brasil. O objetivo da ação é aprimorar o conhecimento técnico dos magistrados para a solução das demandas. O termo de cooperação foi assinado nesta terça-feira, (23), em Brasília, pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ricardo Lewandowski.

“O termo de cooperação é um grande avanço no processo de judicialização no país. Trata-se de recursos na área pública de R$ 7 bilhões previstos para este ano em judicialização nos estados, municípios e união. Estamos falando de recursos significativos que precisam ser bem aplicados, pois não constam dos orçamentos e planejamentos estruturados dos municípios, estados e união. O atendimento desses direitos tem sido feitos, mas queremos que sejam feitos sem que representem a desestruturação do que estava planejado de atendimento para a população como um todo”, ressaltou o ministro Ricardo Barros.

Para o presidente do CNJ, Ricardo Lewandowski, o banco de dados vai servir para consulta em decisões importantes. “Estamos dando um passo muito importante para imprimir um pouco de racionalidade no que diz respeito às decisões judiciais na área da saúde. Podemos implementar um saudável equilíbrio entre o direito individual a saúde e o direito coletivo a saúde. Sabemos que é preciso ponderar esses valores. Muitas vezes o juiz em comarcas longínquas não tem o aparo técnico para decidir questões gravíssimas que diz respeito a vida de uma pessoa e precisa resolver imediatamente sem nenhum amparo. O sistema vai servir para auxiliar os juízes com pareceres técnicos, mas sem afetar a autonomia do magistrado”, observou.

Com o Termo de Cooperação Técnica os tribunais ou Núcleos de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NAT-JUS) vão ter a disposição o suporte técnico-científico dos Núcleos de Avaliação de Tecnologia em Saúde (NATS), para a produção de notas técnicas que possam aperfeiçoar o julgamento das demandas judiciais.

Além disso, os NATS e NAT-JUS poderão ter acesso às bases de dados para análise de evidências científicas, inclusive a Biblioteca Cochrane (Centro Cochrane do Brasil), instituição sem fins lucrativos, e outros acervos científicos se for o caso. Também ficou pactuado que cabe ao CNJ abrigar e disponibilizar, no seu sítio eletrônico, um banco de dados com as notas técnicas e pareceres técnico-científicos consolidados emitidos pelos NAT-JUS, TJ-MG, NATS, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), podendo ser consultado por magistrados e demais operadores do Direito.

Em seis anos, os custos do governo federal destinados ao cumprimento de decisões judiciais foram de R$ 3,9 bilhões. São sentenças que determinam que a União adquira medicamentos, insumos e até mesmo itens como álcool gel, loção hidratante, óleos de girassol e linhaça, protetor solar, rolo de fita crepe ou xampu anticaspa, entre outros. No ano passado, esses gastos totalizaram R$ 1,2 bilhão.

RECURSOS GASTOS - Desde 2010 houve um aumento de 727% nos gastos da União com ações judiciais para aquisição de medicamentos, equipamentos, insumos, realização de cirurgias e depósitos judiciais. De 2010 até julho de 2016 os custos totalizaram R$ 3,9 bilhões com o cumprimento das sentenças. Só neste ano já foram desembolsados R$ 730,6 milhões.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – O Ministério da Saúde aumentou em 53% a oferta gratuita de medicamentos entre 2010 e 2015 por meio da Relação Nacional de Medicamentos (Rename), de 500 para 844 itens. Em 2015, a pasta investiu R$ 15,8 bilhões na compra de medicamentos, o que representa um aumento de 129% se comparado a 2010, quando foram gastos R$ 6,9 bilhões. A pasta distribui gratuitamente 14 medicamentos, sendo 11 para hipertensão e diabetes e três para asma.

DIÁLOGO COM JUDICIÁRIO - O Ministério da Saúde tem subsidiado o Judiciário com informações que visam contribuir para a compreensão da formatação constitucional e legal do SUS, bem como para os tratamentos oferecidos. O diálogo é mantido com todos os atores envolvidos na judicialização da Saúde - promotores, procuradores, advogados, juízes, desembargadores e ministros.

NOVAS TECNOLOGIAS - A incorporação de novas tecnologias no SUS tem sido feita a partir da análise da eficácia, efetividade e custo-benefício das mesmas, e é acompanhada de regras precisas quanto à indicação e forma de uso. Isso permite orientar adequadamente a conduta dos profissionais de Saúde, além de garantir a segurança dos pacientes. A análise é feita pela Conitec, criada em 2012 com o objetivo de assessorar o Ministério da Saúde na decisão de incorporação de novas tecnologias no SUS.

Por Alexandre Penido

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Como vender mais no varejo? Dicas para vendedores novatos

André Ortiz é professor da
 IBE-FGV e palestrante de vendas 

Divulgação 
O professor da IBE-FGV e palestrante de vendas, André Ortiz, explica como alavancar a carreira neste setor

Em todo o país, retraídos pela crise, os consumidores passaram a segurar seus gastos. De acordo com a Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas), por exemplo, as vendas para o Dia dos Pais devem sofrer uma queda de 2,11% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Para animar os profissionais do setor, o professor da IBE-FGV e palestrante André Ortiz, separou algumas dicas para você que é um vendedor novato e não sabe se ainda consegue passar a credibilidade necessária para os clientes fecharem o negócio. Confira:

1 – Grave depoimentos

A primeira dica é que você grave depoimentos de clientes satisfeitos e mostre para outros possíveis consumidores. Segundo ele, nada vende mais do que outra pessoa falando bem de você.


2 – Saiba ouvir

Um problema muito comum ao vendedor novato é a necessidade de falar muito. “Mas vá com calma, saiba ouvir. O cliente quer muito mais ser escutado do que ficar escutando”, explica o professor.


3 – Fale devagar

André Ortiz garante que é preciso ter calma na hora de conversar com o possível cliente. Para que o seu cliente entenda o produto que você está vendendo, é preciso agir com tranquilidade e falar pausadamente, sem ansiedade. Além disso, falar devagar proporciona tempo para pensar nas perguntas e objeções que o cliente pode fazer.


4 – Seja humilde

A penúltima dica do professor tem a ver muito com a idade do vendedor novato. “É o momento de aprender. Por isso, aja com humildade. Escute e não seja arrogante. Filtre suas palavras e sua forma de conduzir a situação. Saiba engolir sapos. Isso é agir com sabedoria”, diz.

5 – Estude e tenha paciência

Por último, André Ortiz recomenda a não ter medo de ouvir um “não”. Também não permita que a ansiedade tome conta de você em caso de negativas. “Tudo tem seu momento e sua forma de ser feito. Vá com calma e estude bastante seu produto e seu setor. Só assim vai conseguir mais experiência e sabedoria para poder vender bem”, finaliza.


Assista a essas dicas no vídeo http://dicas.andreortiz.com.br/como-vender-mais-no-varejo-dicas-para-vendedores-novatos/