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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Para que o amor dê certo: Tire as lentes cor de rosa


Sabe quando a gente imagina e idealiza a pessoa com quem nos relacionamos e isso acaba se tornando uma lente que nos impede de ver quem o outro é de verdade? Para que o amor dê certo, é preciso tirar os óculos cor de rosa da ilusão.


Fonte: Blog das Amarildas

Quando imaginamos o amor ou idealizamos uma relação, criamos, mesmo que sem querer, uma ilusão baseada em fantasias e expectativas. Segundo a Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em relacionamentos, Camilla Couto, podemos pensar nessa ilusão como lentes cor de rosa que nos fazem enxergar somente aquilo que desejamos ver, não necessariamente o que é real: “com essas lentes, nos dispomos a enxergar claramente as qualidades que nos agradam no outro e nos privamos de ver aquelas que não condizem com o que esperávamos”, explica. Quem aí nunca fez isso?

Para Camilla, tirar as lentes cor de rosa da ilusão significa enxergar o outro exatamente como ele é. Não como imaginamos que ele seja, nem como gostaríamos que ele fosse. “Pode parecer um pouco radical em um primeiro momento, mas é a mais pura verdade: o amor só acontece de forma mais profunda quando nos deparamos com a realidade. Do contrário, não passa de uma ilusão”, enfatiza a orientadora.

“Existem casais que convivem por anos nessa situação e, quando alguma ruptura acontece, eles se veem como realmente são. A pergunta é: a pessoa não se mostrava como realmente é ou a outra é que não viu? Será que é possível fingir ser alguém durante tanto tempo na intimidade de um casal? O mais comum é que uma das partes (ou ambas) não desejasse ver o outro exatamente como é, para não correr o risco de ver sua idealização desmoronar”, completa Camilla.

Segundo ela, o medo da realidade, de sermos contrariados ou de termos que conviver com algo que não seja tão fácil e confortável são os fatores mais comuns para insistirmos na manutenção das lentes cor de rosa: “fazemos isso acreditando que seja melhor pensar que a pessoa é quem queremos que ela seja. Fazemos isso com a intenção de nos proteger das diferenças. E não nos damos conta do quanto isso é prejudicial para a relação. De que forma viver uma ilusão pode ser melhor do que viver a verdade?”, questiona.

Camilla explica: “a realidade pode não ser tão doce, mas é dela que precisamos viver e é nela que os verdadeiros sentimentos se baseiam”. Tudo que é ilusão não dura para sempre. “Em algum momento, a ruptura de que falei acima acontece”, reflete a orientadora, que segue: “pode vir em forma de uma reação exagerada e brusca, de uma decisão inesperada, de uma traição ou de uma decepção. E então, as lentes se desfazem e nos vemos cara a cara com a realidade: ele não é exatamente como imaginamos e idealizamos. E aí, nos sentimos enganados pela vida. Enganados pelo outro. Enganados por nós mesmos. Mas só a última alternativa é correta: fomos enganados pelo nosso próprio medo de enxergar a verdade como realmente é”.

Relações que duram no tempo têm menos idealização e mais compreensão. Menos superficialidade e mais parceria. “Amar de verdade, acontece quando conhecemos o outro como é: com suas sombras, suas fragilidades, suas fraquezas, suas incertezas, seus medos – e, ainda assim, escolhemos conviver, compartilhar e crescer juntos”, revela Camilla. As lentes cor de rosa deixam tudo lindo em um primeiro momento, são as lentes dos contos de fadas, da paixão, dos sonhos. E não podem durar para sempre, nem vão. Entender que é preciso olhar para a vida sem lentes que a filtrem, faz de nós mais maduros e mais prontos para amar verdadeiramente.

Saiba mais: www.amarildas.com.br


Sobre Camilla Couto

Camilla Couto é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Manifestação Pública contra a MP 841 e em defesa dos recursos da Cultura

Manifestação Pública contra a MP 841 e em defesa dos recursos da Cultura





" 1- Demoramos muitos anos para despertar a atenção de todos sobre a participação dos fazedores de cultura em 3% sobre os jogos de loteria e quando estamos prestes a conseguir esta vitória, vem o governo e baixa uma Mp, a 841 que tira de nós esta chance.
2- Por justiça a OAB se soma nesta luta a favor dos fazedores de cultura e promove no dia 4 de julho, às 19:00 no TUCA um ato de desagravo contra esta intenção.
3- É hora de nos somarmos a esta iniciativa e comparecer neste dia, em apoio aos que enfim defendem nossos interesses.
4- Compareça e leve um colega, espalhe a notícia, venha, é realmente importante.

Maestro Amilson Godoy"

Saiba mais aqui

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Candidatos transsexuais concorrerão com nome social nas eleições


Em parecer enviado nesta segunda-feira, 29/1, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques, se manifesta favoravelmente à possibilidade de as candidaturas de homens e mulheres transgêneros e travestis, serem contabilizadas nas cotas de gênero nas eleições.


O vice-procurador-geral também defende o uso do nome social para a identificação desses candidatos nas urnas. 

O parecer foi enviado na data em que se comemora o Dia Nacional da Visibilidade Trans.

A manifestação é parte da consulta feita pela senadora Fátima Bezerra (PT/RN) ao TSE. 

A parlamentar questionou o tribunal sobre a interpretação que deve ser dada ao termo “sexo” contido na Lei das Eleições (9.504/97), no trecho em que trata das cotas femininas e masculinas em candidaturas. 

Pergunta, ainda, se candidatos e candidatas podem usar o nome social no ato de registro e nas urnas, em eleições proporcionais e majoritárias. 

 De acordo com o artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições os partidos são obrigados a destinarem no mínimo 30% e no máximo 70% das candidaturas para cada sexo. 

Segundo o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques, a desigualdade entre os eleitos não é causada pelos seus sexos ou por suas orientações sexuais, mas pelos papéis, limites, barreiras e condicionantes vigentes na sociedade em função do gênero Humberto Jacques lembra que o próprio Superior Tribunal de Justiça (STJ) já reconheceu o direito de transexuais retificarem o nome do registro civil, mediante decisão judicial, sem a necessidade de realização da cirurgia de adequação sexual.

Reportagem: Storni Jr.
Agencia Radio Mais