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domingo, 16 de agosto de 2020

Programa Combate ao Desperdício de Alimentos doa 97 toneladas para a população em situação de vulnerabilidade

No primeiro semestre de 2020, programa Combate ao Desperdício de Alimentos doa 97 toneladas para a população em situação de vulnerabilidade 


Iniciativa arrecada frutas, legumes e verduras nas feiras livres, mercados e sacolões da capital


O programa Combate ao Desperdício de Alimentos, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, arrecadou 97 toneladas em frutas, legumes e verduras nas feiras livres, mercados e sacolões municipais vinculados ao projeto no primeiro semestre do ano. A coleta foi destinada ao Banco de Alimentos, que encaminha os insumos para a população em situação de vulnerabilidade.

“O programa Combate ao Desperdício de Alimentos é um dos grandes sucessos da atual gestão pública de São Paulo, e em tempos de pandemia global, é fundamental levar alimento fresco e de qualidade ao prato das famílias que passam por necessidade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Lançado em 2017, o programa Combate ao Desperdício de Alimentos é um dos principais projetos da Prefeitura de São Paulo, premiado internacionalmente por iniciativas sustentáveis como a ISWA – Associação Internacional de Resíduos Sólidos e o Pacto de Milão. O programa arrecada frutas, legumes e verduras que seriam descartados por feirantes e permissionários por não possuírem valor comercial. A coleta é encaminhada para o Banco de Alimentos, que doa os insumos para a população em situação de vulnerabilidade.

“Muitas vezes o feirante não consegue vender uma fruta ou legume por este apresentar uma pequena parte machucada ou levemente amassada. No entanto, o alimento, em geral, mantem todas as suas características de proteínas e vitaminas, desde que higienizado corretamente”, explica a coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional, Celia Alas

Para a execução da iniciativa, a Prefeitura por meio do programa Operação Trabalho contratou pessoas em situação de vulnerabilidade que buscam reinserção no mercado de trabalho, responsáveis pela sensibilização dos feirantes e permissionários, apresentando o programa e qual a finalidade do produto, além de serem responsáveis pela logística de coleta e transporte dos alimentos.

A bolsa-auxilio que o programa Operação Trabalho promove ao beneficiário possui valor de R$ 1.097,25 para 30 horas de trabalho semanais, divididas em 6h de segunda à sexta-feira. No momento atual, 19 feiras livres e seis mercados municipais contribuem com o programa.

Ao chegar ao Banco de Alimentos, os produtos passam por uma triagem de qualidade realizada por uma equipe de nutrição, que separa o que está próprio para o consumo dos itens estragados. Os itens aprovados são destinados para as entidades assistenciais cadastradas pelo programa, alimentando milhares de pessoas diariamente que passam por dificuldades financeiras.

“No Banco de Alimentos fazemos uma triagem de qualidade que garante que o item que chega à família atendida esteja com qualidade e próprio para o consumo, reduzindo os impactos econômicos da economia e também diminuindo o lixo orgânico na cidade, que diariamente produz mais de 20 mil toneladas em resíduos sólidos”, afirma Aline Cardoso.

Atualmente, o programa conta com 110 beneficiários, incluindo 20 mulheres do Tem Saída, programa que oferta oportunidades de emprego para mulheres vítimas de violência doméstica, que buscam independência financeira. Mesmo com a redução dos equipamentos de abastecimento durante a pandemia, todos os beneficiários – incluindo os que fazem parte do grupo de risco do coronavírus – receberam a bolsa-auxílio regularmente.