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domingo, 13 de junho de 2010

Meu corpo mudou. E agora?

Ser vaidoso é inerente ao ser humano. Embora a cultura ocidental condene o culto da própria imagem e classifique a vaidade como um dos sete pecados capitais, estar, mais do que ser, atraente é uma condição da qual as pessoas não abrem mão.
Perder a beleza, ou o que a sociedade julga belo, provoca uma revolução na cabeça das pessoas. "Quando alguém perde a auto-estima fica difícil mostrar que a beleza pode estar em outros detalhes que não os físicos", explica o cirurgião plástico Wagner Montenegro, que em mais de vinte anos de profissão já usou o bisturi para resgatar o amor próprio de muita gente.

As mulheres talvez por obedecerem a padrões estéticos mais rígidos, são as mais cobradas em sua vaidade. Estar acima do peso, ter celulites, estrias, flacidez é visto, muitas vezes, como um sinal de desleixo e não como sinais de mudanças do organismo, as quais todos estão sujeitos.

O Dr. Wagner aponta que as mulheres que passaram por uma ou mais gestações são as que mais se queixam das alterações sofridas pelo físico e, neste processo de auto-rejeição, acabam por destruir o casamento. "Uma mulher jovem que tem o corpo alterado pela gravidez dificilmente vai conviver pacificamente com as mudanças. Embora o sentimento maternal seja grande e importante, ela também se vê como mulher e é aí que começa a crise", esclarece o cirurgião.

Os problemas mais comuns pós-gestação são a flacidez da mama, as estrias e a chamada barriga de avental, quando a pele do abdômen se esparrama sobre o púbis. Segundo o dr. Wagner, muitas mulheres chegam ao consultório dele queixando-se que com o corpo naquele estado não conseguem manter relações sexuais com o marido, fogem ao toque e, principalmente, evitam se despir. "Uma de minhas pacientes chegou a confessar que ficou mais de dez anos sem ver o seu corpo nu num espelho", narra.

Desde que o mundo é mundo as mulheres ficam grávidas e o corpo muda, certo? Então porque só agora elas resolveram reclamar? "Porque antigamente não havia a possibilidade de mudança", diz o Dr. Wagner. "A popularização da cirurgia plástica trouxe esta possibilidade e, com ela, também a frustração. Não poder fazer uma cirurgia plástica acarreta na mulher a sensação de impotência por não poder voltar ao que era antes. Sou da opinião de que toda mulher deveria ter o direito de fazer uma cirurgia plástica depois da gravidez".

Um fato curioso levantado pelo Dr. Wagner é que, na maior parte das vezes, o problema está na cabeça da mulher e que o marido não consegue enxergar o que tanto aflige e afasta a esposa. "Os homens conseguem aceitar melhor as mudanças que a maternidade traz do que as próprias mulheres. Eles entendem que após a gravidez o corpo não vai ser mais como antes". Embora adepto da idéia de que a auto estima é o melhor caminho para se livrar dos complexos, o Dr. Wagner Montenegro reconhece que a cirurgia plástica opera maravilhas no ego.

"Independente do resultado, só o fato de a mulher ter dado um passo em prol de uma melhoria de seu aspecto físico já é muito significativos e recupera muito do amor próprio dela que, sem medo de enxergar nas palavras, renasce para a vida", finaliza Montenegro.

Serviço:
Wagner Montenegro
Montenegro Cirurgia Plástica
Tel: (11) 5539-1811
www.plasticamontenegro.com.br

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