Verão no Brasil remete logo a dias de praia e calor intenso. Certo? No entanto existe algo que deve estar sempre em voga nessa estação do ano, os cuidados com a superexposição ao sol como forma de evitar enfermidades futuras, como o câncer de pele.
Qualquer médico insiste que “sol demais nunca é bom”, e com a incessante destruição da camada de ozônio, que aumentou a exposição da pele ao aos raios ultravioletas, o cuidado deve ser dobrado. No entanto, como na grande maioria dos casos, a doença surge apenas após os 40 anos e, portanto, muita gente acaba por esquecer da prevenção antes disso.
O oncologista clínico do Instituto ONCOGUIA, Rafael Kaliks, afirma que “o brasileiro ainda não adquiriu a cultura da prevenção. Inclusive, com o forte apelo estético dos trópicos, todo mundo quer ficar com a pele bronzeada. Quando as mulheres lembram de se proteger do sol, isto se deve muito mais a uma preocupação com o envelhecimento precoce da pele do que com o câncer causado pela exposição ao sol”.
Os homens dão ainda menos atenção à prevenção ao câncer de pele, mas devem romper com esse paradigma. Estudo do Instituto Nacional do Câncer - INCA divulgado em dezembro de 2010 revelou aumento nos casos de câncer de pele não melanoma, entre homens, com 53 mil casos registrados no ano. “Ao contrário das mulheres, os homens não se atentam à questão do envelhecimento da pele e previnem-se ainda menos”, diz Dr. Kaliks. A pesquisa do INCA revelou ainda que na capital paulista apenas 8,5% dos homens que vivem na cidade usam protetor solar diariamente.
Como prevenção nessa época do ano, o oncologista sugere não se expor ao sol entre às 10h e 16h e o uso de protetor solar, no corpo e no rosto todos os dias. Ele chama atenção, também, das pessoas que praticam esportes ao ar livre, para que optem pela “pelada” na praia, ou pela partida de futevôlei apenas ao final da tarde.
Com o propósito de entender a realidade do câncer de pele no Brasil e “pensar” em ações e projetos de qualidade de vida dos pacientes, a ONG colocou em seu portal ( www.oncoguia.org.br) uma pesquisa com perguntas sobre o uso de filtros solares, casos de câncer na família e etc.
Câncer de pele
O câncer de pele é o tipo mais freqüente no Brasil e corresponde a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados. “Embora o número seja grande, quando detectado precocemente este tipo de câncer tem altos percentuais de cura”, explica Kaliks. Existem diversos tipos de câncer de pele, os ‘não-melanomas’ que são 95% dos casos registrados e têm altos índices de cura e o ‘melanoma’, que é gravíssimo devido a sua alta probabilidade de metástase (relativo a 5% dos casos de câncer de pele). Pessoas de pele clara e olhos claros, sensíveis à ação dos raios solares ou com doenças cutâneas são os principais indivíduos afetados pelo câncer. No entanto, mesmo pessoas que não se enquadram em tais características devem observar o ap! arecimento de feridas que não cicatrizam, manchas escuras, nódulos na pele, ou alterações em pintas como aumento, modificação de cor e sangramento, já que o diagnóstico precoce seguido de tratamento imediato podem curar a maioria dos cânceres de pele.
O Portal ONCOGUIA
O mais completo canal de informações brasileiro para pacientes com câncer e seus familiares, o Portal ONCOGUIA é de simples navegação, independente da habilidade ferramental do usuário. Por meio da reunião de artigos, notícias e informações confeccionados por equipe especializada, o Portal mostra aos pacientes e familiares que é possível viver bem durante tratamentos de câncer.
As informação do ONCOGUIA vêm dos profissionais da saúde que a atuam no Instituto e outras bases de dados de referência no Brasil e no mundo, como o INCA - Instituto Nacional do Câncer, NCI – National Cancer Institute, Food and Drugs Administration, American Cancer Society e Clinical Trials, entre outros.
Os gestores do ONCOGUIA contam também com a colaboração de pacientes e ex-pacientes de câncer, que cedem seus relatos aos leitores do Portal. “Esse canal é de extrema importância. Não há ninguém melhor para falar a um paciente e dividir sua experiência do que outro paciente”, finaliza Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.
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