O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vistoriou a destruição dos produtos. Acompanhado pelos secretários municipais de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, e de Segurança Pública, Edsom Ortega, Kassab afirmou que essa medida - integrante da Operação Delegada, uma parceria entre a Prefeitura e a PM - visa coibir a ação dos falsificadores.
"A cada momento estamos conseguindo apreender mais produtos pirateados. Uma mercadoria ilegal dessas tira o emprego de um pai de família. Além de cometer esse crime, essas pessoas deixam de pagar tributos. E, infelizmente, acabam contribuindo para que a administração municipal deixe de construir escolas e centros de saúde, por exemplo, pois esses recursos entrariam para o tesouro municipal", disse o prefeito.
Todo o material ilegal é fruto de apreensões realizadas desde abril nas regiões das seis subprefeituras. "Essas subprefeituras estão localizadas em torno do centro da cidade. Envolve os pontos principais de comércio popular na cidade. Esses produtos estavam nas ruas com ambulantes clandestinos", apontou Ronaldo Camargo.
A Operação Delegada
A Operação Delegada foi iniciada em 2 de dezembro de 2009. Ela surgiu a partir de um convênio entre a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, e o Governo do Estado. Policiais militares, em dias de folga, passaram a fiscalizar os ambulantes da Capital.
O programa é uma oportunidade para policiais militares que queiram usar seus dias de folga para complementar a renda familiar. Os PMs podem trabalhar até 96 horas por mês na operação. O salário, pago pela Prefeitura, é de R$ 12,33/hora para os praças e de R$ 16,45/hora para os oficiais. Atualmente, o contingente de PMs na Operação Delegada chega a 1,3 mil homens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe a sua opinião!