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sexta-feira, 30 de julho de 2010

PESQUISA IDENTIFICA CAUSA DA INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN

Um estudo publicado na revista Science Translation Medicine recentemente identificou a causa molecular da doença celíaca, problema digestivo que faz com que as pessoas se tornem intolerantes ao glúten, proteína encontrada em pães, massas, cereais, cerveja e vários outros alimentos. A descoberta pode ajudar no desenvolvimento de formas mais precisas de diagnóstico, prevenção e tratamento da enfermidade. Com os resultados os cientistas começaram a trabalhar em uma droga injetável com pequenas doses dos componentes que causam a alergia.
Outro estudo divulgado o ano passado afirma que cerca de 1% da população ocidental tem intolerância ao glúten, mas os números vêm aumentando. Apenas no Brasil, seriam quase 2 milhões de pessoas com a doença celíaca. No Brasil, as embalagens de alimentos precisam conter avisos sobre a presença de glúten.
Segundo a nutricionista Flávia Morais, o glúten é uma proteína encontrada em cultivos de ampla distribuição como trigo, aveia, centeio, cevada, além de estar no malte de cereais – esses alimentos fazem parte da composição de massas, pães, biscoitos, bolos, tortas, pizzas, molhos, temperos e bebidas como cerveja e whisky, entre outros muito comuns na dieta diária.
No entanto, não é só o celíaco que se beneficia ao não ingerir produtos que contenham glúten. Pesquisas sugerem que a ingestão freqüente de grandes quantidades da proteína por pessoas hipersensíveis afeta a função normal do cérebro e pode causar sintomas imunológicos e intestinais.
A nutricionista explica que esses sintomas, quando não são imediatos, podem se manifestar até quatro dias depois da ingestão do alimento, e de maneira crônica. “Os mais comuns relacionados ao glúten são constipação intestinal, rinite, asma, artrite, prurido, bruxismo, dermatite, acne, além de alterações de humor, ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Por se manifestarem de um a quatro dias após a ingestão do alimento, torna-se difícil para a maioria relacionar qual alimento ocasionou o sintoma”, conta ela, “por isso a necessidade de reparar e se possível anotar como nosso corpo responde após a ingestão dos alimentos”. No caso do glúten, um grande número de pessoas observa que os sintomas são atenuados e até desaparecem com a retirada do alimento alergênico.
A profissional sugere uma dieta sem glúten para pessoas que não são celíacas, para verificar se a exclusão do glúten da alimentação proporciona melhoria nos sinais e sintomas apresentados. “Vale lembrar que não é uma dieta com a finalidade de perda de peso, mas que o mesmo pode acontecer devido ao melhor funcionamento do organismo sem a exposição ao alimento alergênico”, esclarece a nutricionista. O glúten não é um nutriente essencial para a saúde e a sua retirada da dieta não causa prejuízos, o que gerou um aumento na procura por alimentos sem glúten nas prateleiras.
Passo a passo da dieta
Em pessoas que não são celíacas, mas que apresentam problemas de constipação, flatulência, artrite, coceiras pelo corpo, enxaquecas, alterações de humor e ansiedade e que ingerem glúten com freqüência, a sugestão é restringir o consumo desses alimentos para observar se há melhora dos sintomas.
A restrição ao glúten deve ser feita pelo período de duas semanas a 40 dias. Nesse período, não se deve ingerir qualquer alimento que contenha glúten em sua formulação.
Após o período de exclusão, o glúten deve ser reintroduzido na dieta, em três refeições, num mesmo dia. Depois, volta-se a excluir o glúten da dieta e observa-se se nos quatro próximos dias os sintomas indesejados se manifestam novamente. Se for identificada a melhora nos sintomas, a sugestão é persistir na dieta sem glúten ou, no máximo, fazer a ingestão de alimentos com glúten uma vez a cada 4 dias.
Durante o período de exclusão, trigo, aveia, centeio e cevada podem ser substituídos por arroz integral, trigo sarraceno, quinua, amaranto, soja, milho e tapioca, além de tubérculos como a batata, batata doce, mandioca e inhame.
Sobre a Mundo Verde
O segredo de sucesso da Mundo Verde não está simplesmente na grande diversidade de produtos, mas em oferecer um conceito completo em alimentação e vida saudável. Em 22 anos de existência, a Mundo Verde se consolidou como pioneira e líder na proposta de desenvolver o conceito de vida saudável no varejo brasileiro, tornando-se a maior franquia do segmento na América Latina, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Hoje, a rede Mundo Verde recebe diariamente mais de 120 mil pessoas em suas 150 lojas espalhadas pelo Brasil, incluindo uma franquia em Portugal. Aos adeptos da filosofia “verde” a rede oferece cerca de 30 mil itens: o mix de produtos inclui desde alimentos (diet, light, integrais, orgânicos, sem glúten e sem lactose, dieta Kosher), complementos alimentares e suplementos para atletas, até livros, CDs de música clássica, new age e étnica, incensos, cosméticos naturais, presentes conscientes e outros produtos voltados para a saúde do corpo, da mente e do planeta.

Alô Nutricionista
A rede oferece gratuitamente um serviço de orientação nutricional, o Alô Nutricionista, disponível em todo o Brasil, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, pelo telefone pelo 0800-0222528. O serviço também pode ser acessado pelo e-mail alonutricionista@mundoverde.com.br.

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