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terça-feira, 24 de novembro de 2015

O Governo do Estado investiu R$ 6.716.000 na aquisição das motocicletas que foram destinadas à Capital



O governador Geraldo Alckmin e o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, entregaram 184 novas motocicletas para a Polícia Militar. O evento ocorreu nesta segunda-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul da Capital. O Estado investiu mais de R$ 6,7 milhões na aquisição das motos.

"Desde o início da gestão temos apostado em policiamento ágil. No trânsito das grandes cidades, a patrulha é mais eficiente por meio de motos, que conseguem se deslocar com maior velocidade", ressaltou Moraes. "Esse tipo de patrulhamento, mais dinâmico, auxilia no combate ao crime".

As motocicletas do modelo Yamaha 660cc custaram R$ 36.500, cada. Os veículos foram distribuídos a batalhões da PM da cidade de São Paulo.

Do total de motos, 18 serão enviadas ao Comando de Policiamento de Área Metropolitana 1 (CPA/M-1), no centro da Capital; 81 para o Comando de Policiamento de Choque (CPChq); e 85 para o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran).

“O policial que trabalha com a motocicleta possui um treinamento diferenciado. Além de se preocupar com o patrulhamento, ele controla a moto no meio do trânsito e até auxilia, com um rádio próximo ao capacete, outros PMs que estejam na região", destacou Alckmin.

Desde 2011, incluindo a entrega de hoje, a Polícia Militar recebeu 9.739 novas viaturas que foram enviadas a todas as regiões do Estado a um custo de aproximadamente R$ 560,7 milhões. Somente a Capital ganhou 3.208 veículos do total.

Reforço de efetivo

"Além de investimento em material, também investimos em pessoal. Na última quarta-feira (18), formamos 2.815 novos soldados, que já estão nas ruas protegendo a população", lembrou o governador. No dia seguinte (19), outros 2.215 futuros soldados foram nomeados.

Somente neste ano, foram contratados 5.429 novos policiais militares. Além disso, estão em andamento concursos públicos que irão selecionar mais 2.240 candidatos a PMs – serão 2 mil soldados e 240 alunos-oficiais para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB).

Também já estão em curso de formação nas academias da PM outros 2.841 futuros soldados e 571 futuros oficiais.

domingo, 1 de novembro de 2015

Juros mais altos para crédito consignado: quais os cuidados?

Dia 29 foi aprovado aumento das taxas de juros do crédito consignado de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em relação ao empréstimo pessoal, passou de 2,14% ao mês para 2,34%; para empréstimos feitos pelo cartão de crédito, a taxa foi de 3,06% para 3,36% ao mês.

Se somarmos isso ao fato de que, recentemente, o governo também anunciou um aumento do limite do crédito consignado de 30% para 35% (esses 5% destinados a pagamento de dívidas com cartão de crédito), pode-se prever um grande risco às finanças dessa parcela da população. Além de poder comprometer uma porcentagem ainda maior do salário, os juros serão mais altos.

Hoje o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, o chamado “crédito consignado”, cresce consideravelmente, contudo, o que era para ser um benefício, está crescendo de forma desordenada e se tornando uma das principais formas de endividamento da população.

O resultado é que os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, todo cuidado é pouco! É importante que as pessoas tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito. Pensando nisso, preparei dez orientações que devem ser levadas em conta:

1. Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam;
2. É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois, será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário;
3. Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria;
4. É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento;
5. A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, porém, não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante;
6. Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso, não deve ser feito;
7. Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar;
8. Alerto: mesmo com taxas baixas, a cada ano, os juros representam um quarto do valor total emprestado. Exemplo: para R$ 1.000,00 emprestados, é pago R$ 250,00 de juros por ano;
9. Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais;
10. Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida.

Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

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