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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Piá retoma produção de manteiga e lança opção econômica de iogurte grego

Depois de quase 15 anos, a Cooperativa Piá está retomando a produção de manteiga. Na primeira semana de novembro começam a ser fabricados os primeiros potes com manteiga de primeira qualidade, com 200 gramas, nas opções com e sem sal. A expectativa é de uma comercialização de 300 mil potes por mês, estima a Piá.

Também em novembro, a Piá lança uma embalagem econômica de seu iogurte grego, Yos. Será uma bandeja com seis copos de 90 gramas cada um, e que chegará ao mercado nos sabores Morango e Tradicional.

Fundada em 29 de outubro de 1967, Cooperativa Piá nasceu movida pelo espírito de união de seus integrantes. Presidida pelo médico veterinário Gilberto Kny, junto com os colegas da diretoria, Nilson José Olbermann e Jeferson Adonias Smaniotto, e conselheiros administrativos e fiscal, tem obtido a cada ano números expressivos. Atualmente, possui 1,4 mil colaboradores e 20 mil associados, sendo 3 mil produtores de leite e 385 produtores de frutas, que fornecem matéria-prima de forma quase diária.

Gera, cerca de, 10 mil empregos indiretos. Com equipamentos modernos, processa 550 mil litros de leite por dia e produz quatro mil toneladas de polpas de frutas. Além da indústria de laticínios e da indústria de processamento de frutas, conta ainda com duas fábricas de rações e uma rede de supermercados e agropecuárias com 17 lojas. Na ponta final, são quatro milhões de consumidores em quatro estados brasileiros que compram os mais de 265 produtos da empresa de Nova Petrópolis, em 15 mil pontos de vendas.




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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Banco Central já foi até onde podia com taxa de juros, afirma FecomercioSP

Para Entidade, novas altas da Selic a partir de agora apenas agravariam situação fiscal


São Paulo, 21 de outubro de 2015 - Pela segunda vez consecutiva, o Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros no atual patamar - de 14,25% ao ano. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), devem ter colaborado para a decisão o rápido aumento do desemprego e a retração acentuada da atividade econômica - a queda esperada para o PIB de 2015 já é de 3%.

Mesmo com a inflação ainda elevada - quase 10% em 12 meses -, a pressão recente exercida pela alta do dólar e a deterioração das expectativas para a inflação do ano que vem - que já se aproximam do teto da meta -, na balança do Banco Central prevaleceu o bom senso. Afinal, diante de uma queda cada vez mais intensa da atividade econômica e da deterioração acelerada do mercado de trabalho, novas altas da taxa Selic tenderiam apenas a agravar o cenário econômico ao encarecer o crédito para endividados e aumentar ainda mais o custo da dívida pública e, consequentemente, o esforço fiscal necessário para estabilizá-la.

Para a FecomercioSP, a autoridade monetária já foi até onde podia com o seu principal instrumento: a taxa de juros. Sem a colaboração da política fiscal, a política monetária tende a perder sua eficácia e o País corre o risco de ter de conviver com estagnação da economia, juros altos e inflação elevada, combinação perversa que prejudica especialmente a população mais pobre e o setor produtivo, e coloca em risco as conquistas sociais obtidas na última década.

Apesar do agravamento da crise, o governo ainda não conseguiu, porém, articular e apresentar um plano consistente de ajuste das contas públicas. É hora de assumir equívocos passados e aceitar os custos políticos de reformas urgentes, sem apelar para novos aumentos de impostos - que resultariam apenas em recessão e inflação, sem garantia de aumento da arrecadação. O cenário é grave e a Entidade volta a ressaltar que o desequilíbrio econômico é estrutural, e que só será possível restabelecer a confiança dos agentes econômicos com a retomada de uma agenda de reformas de longo prazo que envolvam forte redução dos gastos públicos, da burocracia e melhora do ambiente de negócios.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 156 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por 11% do PIB paulista - aproximadamente 4% do PIB brasileiro - e gera cerca de cinco milhões de empregos.


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

SUS vai ampliar apoio a vítimas de violência sexual

As unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) já estão se preparando para realizar a coleta de informações e de vestígios de vítimas de violência sexual. Isso será possível porque o Ministério da Saúde publicou portaria que estabelece os critérios de habilitação de serviços da rede pública para darem suporte às vitimas desse tipo de violência.

As unidades habilitadas poderão realizar o registro de informações em ficha de atendimento multiprofissional até a coleta e armazenamento provisório do material para possíveis encaminhamentos legais. A medida reduz a exposição da pessoa que sofreu a violência, evitando que as vítimas sejam submetidas a vários procedimentos.

A novas regras foram definidas pela Portaria nº 1.662, que integra as ações do Programa Mulher: Viver sem Violência, criado este ano por meio de portaria interministerial assinada pelos ministérios da Saúde, da Justiça e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. O programa estabelece novas diretrizes para organização e a integração do atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os exames serão feitos em estabelecimentos hospitalares classificados como serviços de Referência para Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual, que contarão com equipes compostas por enfermeiros, médicos clínicos e especialistas em cirurgias, psicólogo clínico, hospitalar, social e do trabalho, assistentes sociais e farmacêuticos. Os profissionais serão capacitados para atender vítimas de agressão sexual por meio de força física (estupro), abuso sexual e casos relacionados a abuso sexual envolvendo crianças, dentro ou fora de casa.

A capacitação desses profissionais começou em 2014. Até o momento, o Ministério da Saúde já investiu R$ 1,5 milhão para qualificar equipes especializadas nas áreas de saúde e segurança pública. Cerca de 300 profissionais de 52 hospitais já foram capacitados para a realização da coleta de vestígios pelo SUS e apenas os serviços capacitados poderão ser habilitados para a realização de tal procedimento.

Os atendimentos ocorrerão 24 horas por dia, sete dias por semana, em locais específicos e reservados para acolhimento, registro de informações e coleta de vestígios e a guarda provisória de vestígios. O objetivo é tornar o atendimento mais humanizado e eficaz, evitando, assim, a revitimização e reduzindo a exposição da pessoa que sofreu a violência, além de oferecer às autoridades policiais elementos que identifiquem os autores da violência e comprovem o ato.

Combate à impunidade

O registro de informações e a coleta de vestígios no momento do atendimento em um dos estabelecimentos de saúde habilitados para essa finalidade contribuem para o combate à impunidade, considerando a sua realização nas primeiras horas após a violência.

No entanto, é importante reforçar que os serviços de saúde não substituem as funções e atribuições da segurança pública, como a medicina legal, uma vez que ambos vão atuar de forma complementar e integrada, conforme a Portaria Interministerial n° 288, de 25 de março 2015, que estabelece “orientações para a organização e integração do atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e pelos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à humanização do atendimento e ao registro de informações e coleta de vestígios”.

A implementação dessa ação possibilitará aos profissionais do SUS a realização do exame físico, a descrição das lesões, o registro de informações e a coleta de vestígios que serão encaminhados, quando requisitados, à autoridade policial. Isto permite que as informações e vestígios da violência estejam devidamente registrados, armazenados e tornem-se disponíveis para os sistemas de segurança pública e de Justiça nas situações em que a pessoa em situação de violência decidir registrar posteriormente a ocorrência.

A coleta de vestígios (secreção vaginal, anal, sêmen, fluidos depositados na pele ou outras regiões do corpo) é extremamente importante para a identificação do agressor. Esta coleta no corpo da vítima deve ser realizada o mais rapidamente possível a partir do momento da agressão sexual, uma vez que a possibilidade de se coletar vestígios biológicos em quantidade e qualidade suficientes diminui com o passar do tempo, reduzindo significativamente após 72 horas.

Serviços

Atualmente, 543 serviços de atenção às pessoas em situação de violência sexual no Brasil constam no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Desses, 165 são Serviços de referência para atenção integral às pessoas em situação de violência sexual que ofertam atendimento de forma ininterrupta (24h/dia), contam com equipe multiprofissional.

Além dos serviços de referência, existem 371 serviços com atenção ambulatorial às pessoas em situação de violência sexual no CNES que integram as redes e promovem acolhimento, atendimento multiprofissional e encaminhamentos necessários, de modo a promover a integralidade da atenção a esse público.