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domingo, 15 de abril de 2012

Financiamento imobiliário continua em alta


Pagamento à vista é a melhor opção para comprar imóvel, mas brasileiros ainda preferem o financiamento.
De acordo com dados da Câmara Brasileira da Construção Civil, os brasileiros terão cerca de R$ 160 bilhões em crédito imobiliário para adquirir a casa própria ou comprar outro imóvel em 2012. A expectativa é que o montante financie aproximadamente 1,6 milhão de imóveis. “Mesmo sendo apenas estimativas, os números são positivos para o setor”, considera Carlos Samuel Silva Freitas, diretor comercial e de locações da PRIMAR Administradora de Bens, que inaugurou recentemente a sua filial na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O cálculo com relação ao valor do crédito imobiliário para o Brasil neste ano foi feito com base no saldo de 2011 – que ficou entre R$ 120 e R$ 130 bilhões – e a previsão de crescimento de 20% a 25%. No país os meios de financiamento habitacional mais usados são o FGTS, que possui juros menores, e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que usa o dinheiro da poupança. “O SFH é mais utilizado do que o FGTS, mesmo assim os dois recursos são opções importantes para o consumidor, que tem dificuldade de comprar imóveis à vista”, observa.

Não há dúvidas de que a forma mais vantajosa de comprar um imóvel é pagando o valor à vista e em dinheiro. Mesmo com a redução dos juros e o crescimento do acesso ao crédito imobiliário, não existe nenhuma forma de financiamento que seja melhor do que o pagamento em dinheiro. “É necessário ter disciplina para reservar um pouco do salário todos os meses de olho no futuro. A colocação do que foi guardado em aplicações mais conservadoras, como a Poupança, é uma maneira de economizar e juntar o valor necessário para o investimento”, afirma.

O especialista ressalta que o ideal é fazer uma simulação no banco para saber quanto custaria a prestação do imóvel e dar início ao investimento poupando um valor semelhante ao que seria pago nas prestações de um financiamento. Se a família estiver pagando aluguel, uma saída é verificar se o valor pago é o mesmo que seria cobrado ao financiar um imóvel. “Se a resposta for positiva, sem dúvida alguma vale mais a pena pagar algo que um dia será seu do que ficar investindo em uma moradia provisória, sem a garantia de estabilidade”, enfatiza.

Freitas lembra que o financiamento de um imóvel é uma dívida alta e deve sempre ser prioridade – a prestação deve ser paga primeiro do que as outras despesas mensais, especialmente se o orçamento estiver apertado. Este cuidado evita transtornos que podem colocar o investimento em risco. “Na hora de fazer as contas, a quantia para o pagamento do financiamento imobiliário deve ser separada. Para não passar apuros, é recomendado analisar o verdadeiro padrão de vida, para não dar um passo maior que a perna e tropeçar”, avisa o especialista.

Outra dica é ter guardada uma reserva estratégica para utilizar em casos de emergência ou eventualidades, como perda do emprego ou gastos com a saúde. Os imprevistos podem por tudo a perder se não houver precauções. “Este é um compromisso de extrema importância e deve ser honrado ao máximo. Se as prestações começarem a ficar pesadas demais é necessário revisar as despesas e equilibrar o orçamento. São os pequenos gastos que, somados, podem causar um desequilíbrio financeiro na família. Não espere a situação ficar crítica, ao menor sinal de dificuldade é preciso rever as despesas”, evidencia.

O futuro proprietário do imóvel não deve esquecer do sinal de entrada do negócio e que existem outros gastos que são incluídos no valor das parcelas mensais. O seguro de vida e de dados no imóvel correspondem de 7% a 10% do valor da prestação e são obrigatórios. Sem contar que para aprovação do financiamento são cobradas taxas de análise do crédito, avaliação do imóvel, custo do registro do contrato em cartório e o Imposto de Transmissão de Bens Intervivos (ITBI). “Estes tributos de legalização dos documentos custam cerca de 2% do valor total do bem”, acrescenta.

Primar Administradora de Imóveis
Site: http://www.primaradministradora.com.br/
Blog: http://primaradministradora.blogspot.com/
E-mail: diretoria@primaradministradora.com.br
Fone: 21 3297-8675/ 3297-8666/3431-5454
Endereço 1: Rua Arquias Cordeiro, N° 324, grupo 212, Méier, Rio de Janeiro – RJ.
Endereço 2: Rua Dalcídio Jurandir, 255, loja 125, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ.


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quinta-feira, 12 de abril de 2012

AFREBRAS PEDE INCLUSÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS NO PLANO DE INCENTIVO À INDÚSTRIA

Entidade requer que o setor de bebidas também seja beneficiado pelas ações do Governo Federal

A Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil – Afrebras – encaminhou hoje documento ao Ministério da Fazenda solicitando que o Governo Federal passe a incluir as pequenas empresas de refrigerantes nos incentivos de recuperação da indústria. O objetivo é que os pequenos fabricantes possam usufruir da redução dos impostos incidentes sobre a folha de pagamento, ação que está sendo feita dentro do Projeto de Reforma Tributária do Governo Federal.

De acordo com o presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, os incentivos à indústria devem alcançar também as pequenas empresas do setor de refrigerantes, que há anos sofrem com um sistema desleal de concorrência e com a alta carga tributária. “A atenção deve se voltar também para os pequenos fabricantes de bebidas, que são responsáveis por grande parte da geração de emprego do setor e, nem por isso, recebem incentivos do governo. A alta carga tributária incidente sobre essas empresas vem onerando o fabricante e a cada ano mais empresas são obrigadas a fechar as portas”, avalia.

Dados do Ministério do Trabalho de 2010 confirmam que as pequenas empresas regionais geraram 29.747 empregos, enquanto as grandes corporações do setor 34.239 empregos. Comparativamente, para cada emprego gerado pelas pequenas empresas há um faturamento de R$ 94.902,67, enquanto para cada emprego gerado pelas grandes corporações o faturamento é de R$ 569.366,65. “É comum ver divulgado na imprensa que as grandes corporações empregarem mais que as pequenas fábricas, mas isso é um grande equívoco. Quando os dados são analisados, fica clara a necessidade desses incentivos para os pequenos fabricantes de bebidas”, lembra Bairros.

O presidente da entidade explica que a proposta encaminhada pela Afrebras leva em consideração a capacidade produtiva da empresa para o enquadramento no benefício. “A redução dos impostos de acordo com a capacidade produtiva das empresas é a melhor maneira de realizar a justiça tributária ao setor. Deixar de atender esse apelo é condenar centenas de indústrias de bebidas ao fechamento.”




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