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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Educação investe R$ 222,3 milhões para receber os alunos na volta às aulas

Os recursos foram destinados a reparos nas 5,3 mil unidades da rede estadual, por meio do Trato na Escola, e também à distribuição dos cadernos de apoio curricular, do programa São Paulo Faz Escola, e dos kits de material escolar, que serão entregues aos cerca de 4,2 milhões de estudantes na quarta-feira, 1º de fevereiro, no início do ano letivo

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo investiu R$ 222,3 milhões para receber os cerca de 4,2 milhões de alunos na volta às aulas na quarta-feira, 1º de fevereiro. Os recursos foram destinados a reparos nas 5,3 mil unidades de ensino da rede estadual, por meio do Trato na Escola, e também à distribuição dos cadernos de apoio curricular, do programa São Paulo Faz Escola, e dos kits de material escolar.

Neste ano, as escolas estaduais contarão ainda com novidades como a oferta de educação técnica aliada ao Ensino Médio regular, por meio da Rede Ensino Médio Técnico; um novo modelo de Ensino Médio de tempo integral; dois novos modelos de recuperação, um deles com professores-auxiliares nas classes cujos alunos necessitarem de atenção suplementar no processo de aprendizagem; além de mais de 14 mil novos docentes efetivos.

Trato na Escola

Por meio do programa Trato na Escola, foram investidos R$ 55,1 milhões na revitalização das cerca de 5,3 mil escolas da rede estadual para este ano letivo. O repasse é destinado à execução de pequenas reformas ou reparos, pintura e troca de equipamentos. O objetivo é preparar as unidades para melhor recepcionar os alunos que iniciarão as aulas no dia 1º de fevereiro.

Do total, R$ 2,68 milhões foram investidos na compra de kits pintura enviados às escolas estaduais da capital e Grande São Paulo. Para as unidades do interior, foi utilizado o material remanescente de 2011, não havendo necessidade de nova aquisição. Também foram adquiridas cortinas, no valor de R$ 13,6 milhões, destinadas a 913 unidades da rede em todo o Estado. O restante da verba, foi repassado às Associações de Pais e Mestres (APM) das escolas. Cada APM recebeu R$ 7,9 mil, que poderão ser empregados na contratação de serviços de pintura interna, externa, de quadra e de lousa, além de materiais necessários para a realização dos reparos.

Caderno do Aluno

Para o início das aulas, a Secretaria da Educação do Estado distribuiu 35,3 milhões de exemplares do volume I do Caderno do Aluno para as cerca de 4,2 mil escolas de Ciclo II do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio da rede estadual. Desenvolvido pelo programa São Paulo Faz Escola, o material de apoio curricular representa um investimento de R$ 15,7 milhões da Pasta e contém a base do conteúdo que os estudantes dos respectivos anos/séries trabalharão no 1º bimestre deste ano, conforme o currículo oficial do Estado de São Paulo.

No total, foram distribuídos oito cadernos para cada ano do Ciclo II do Ensino Fundamental, sendo um exemplar por disciplina (língua portuguesa, arte, língua estrangeira moderna/inglês, educação física, matemática, geografia, história e ciências). Para o Ensino Médio, serão entregues 12 cadernos a cada série, também um exemplar por disciplina (língua portuguesa, arte, língua estrangeira moderna/inglês, educação física, matemática, geografia, história, filosofia, sociologia, química, física e biologia).

A Administração investiu ainda R$ 800 mil na produção, a cargo da Fundação Dorina Nowill, de 10 mil Cadernos do Aluno em Braille para atender aos estudantes com deficiência visual. Do total, 2.476 exemplares referem-se ao volume 1. Os demais, que contemplam as outras três edições do caderno, serão distribuídos no decorrer do ano, bimestralmente.

O São Paulo Faz Escola é um programa de cunho pedagógico que visa à distribuição de material de apoio curricular às escolas, para alunos e professores, tanto da rede estadual como municipal (no caso dos municípios com que possuem convênio com o Estado). Durante todo o ano, os alunos recebem quatro volumes, um para cada bimestre.

Kits de material escolar

Na volta às aulas, cada um dos cerca de 4,2 milhões de alunos da rede estadual receberá um kit de material escolar, composto por caderno, caneta, lápis, lápis de cor, apontador, borracha e régua. Serão entregues três composições diferentes, sendo uma para os estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental (ciclo I), uma para os do 6º ao 9º ano desse mesmo nível de ensino (ciclo II) e outra para os estudantes das três séries do Ensino Médio, incluindo aqueles matriculados nos programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Indígena e Educação Especial.

Cada kit custou à Pasta, em média, R$ 32,44, totalizando um investimento de R$ 151,4 milhões. Para adquirir o mesmo conjunto, comprado individualmente em papelarias comuns, os pais dos alunos teriam de desembolsar mais de R$ 100.

Novos professores

Neste ano letivo, a rede estadual terá ainda um maior corpo docente efetivo. Mais de 14 mil professores que concluíram o curso de ingressantes na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores “Paulo Renato Costa Souza” (EFAP) começarão a lecionar nas escolas estaduais a partir de fevereiro. Do total de novos docentes, cerca de 27% atuarão em unidades da rede estadual na capital, 30% na Grande São Paulo e 43% no interior.

Recuperação contínua e intensiva

As escolas estaduais passam a contar ainda com professores-auxiliares, que darão suporte aos docentes titulares na assistência a alunos dos ensinos Fundamental e Médio que necessitarem de atenção suplementar no processo de aprendizagem, em uma modalidade contínua de recuperação. Haverá também a recuperação intensiva, que possibilitará a formação de classes para até 20 estudantes em quatro etapas do Ensino Fundamental, com estratégias pedagógicas diferenciadas e específicas, de acordo com as necessidades dos alunos com dificuldades de aprendizado.

Os novos mecanismos visam a atender às diversas características e ritmos de aprendizagem, a fim de melhorar o desempenho dos estudantes.

Ensino Médio de tempo integral

O novo modelo de Ensino Médio de tempo integral oferecerá jornada ampliada de seis horas para nove horas e meia, incluindo três refeições diárias, em 16 unidades em diferentes regiões do Estado. A estrutura contará com salas temáticas de português, história, arte e geografia, salas de leitura e informática, e laboratórios de biologia, química, física e matemática. Só em recursos audiovisuais, incluindo lousas interativas, serão investidos R$ 299 mil por escola, em um total de R$ 3,18 milhões. Para as reformas e obras de adaptação foram destinados R$ 4,6 milhões.

Apenas nas 16 escolas estaduais em período integral, a volta às aulas será no dia 13 de fevereiro. A diferença entre as datas de início de ano letivo se deve às especificidades previstas no novo modelo, que inclui uma preparação diferenciada de professores e gestores.

Rede Ensino Médio Técnico

Lançado em 2011, o programa Rede Ensino Médio Técnico (Retec) tem por objetivo articular a rede estadual ao ensino técnico e será executado pela Secretaria de Estado da Educação em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e com o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, além de outras instituições de ensino técnico credenciadas. Nesta primeira etapa, a Pasta investirá R$ 120 milhões à iniciativa.

A educação técnica profissional será oferecida em duas modalidades, uma, de forma concomitante, e outra, integrada ao Ensino Médio, que terão início em fevereiro deste ano. Na modalidade concomitante, o aluno cursará o Ensino Médio na rede estadual e o técnico à parte, em uma das instituições de educação profissional credenciadas pela Secretaria. Neste ano, esse modelo será implantado em 94 municípios paulistas e atenderá a alunos que cursarão a 3ª série do Ensino Médio das escolas estaduais, incluindo na Educação de Jovens e Adultos. Foram ofertadas 30 mil vagas em 58 diferentes cursos técnicos.

Na modalidade integrada, que também terá início em fevereiro, a formação básica e o ensino técnico serão oferecidos em um único curso estruturado por uma equipe técnica formada por representantes da Secretaria, do Instituto Federal e do Centro Paula Souza. Foram disponibilizadas 3,1 mil vagas, destinadas a alunos matriculados este ano na 1ª série do Ensino Médio das escolas estaduais selecionadas. A modalidade prevê 11 diferentes cursos técnicos por meio do Instituto Federal e 17 por meio do Centro Paula Souza.

Até o fim de 2012, somando as duas modalidades, serão oferecidas cerca de 100 mil vagas. A meta, até 2014, é alcançar 30% das matrículas no Ensino Médio articulado à educação profissional técnica de nível médio, beneficiando aproximadamente 450 mil estudantes.

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domingo, 29 de janeiro de 2012

Consulado do Brasil em Portugal inaugura Ligue 180 para atender mulheres em situação de violência

O consulado brasileiro de Lisboa, Portugal, realizou nesta sexta-feira, 27, a cerimônia de lançamento do serviço de acesso, a partir do exterior, à Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. A inauguração da rede internacional da Central de Atendimento à Mulher na Itália e Espanha, além de Portugal, ocorreu em 25 de novembro e, desde então, os países se mobilizaram para realizar o serviço, já em pleno funcionamento na Itália, desde o dia 18 passado.

A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, vencedora do X Prêmio Associação Brasileira de Telesserviços, foi criada em 2005 pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), e entre abril de 2006, quando começou a funcionar, e dezembro de 2011 somou 2,3 milhões de ligações.

Trata-se de um serviço de utilidade pública, gratuita e confidencial, que agora se estende para brasileiras fora do país em situação de violência, seja física ou emocional.

"Esse é um programa para atender mulheres brasileiras fora do país, que são vitimizadas de formas diferentes. Mas o que as unifica é a necessidade de orientação e amparo para resolver seus problemas", destaca a ministra Iriny Lopes.

INAUGURAÇÃO - Coordenadora-geral de Fortalecimento da Rede da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência, Gláucia Helena de Souza recebeu a primeira ligação do Consulado de Lisboa-Portugal, por volta das 10h30, na Central de Atendimento à Mulher do Núcleo Bandeirantes, em Brasília.

Ela conversou com a conselheira do Consulado de Lisboa, Mariane Leite, que nesse primeiro contato pediu as seguintes informações: se a mulher, ao fazer a ligação, precisa passar dados dos documentos do agressor e como será feito o encaminhamento dos casos que surgirem através do 180.

Gláucia esclareceu que as cidadãs não precisam fornecer informações documentais. E deixou claro que os casos receberão encaminhamentos para serviços de atendimento a mulheres daquele país e também ao Consulado brasileiro, para que possam acolher as cidadãs brasileiras que necessitem de apoio.

COMO FUNCIONA - Da mesma forma como no Brasil, a Central de Atendimento à Mulher 180 nos três países funciona 24 horas por dia, de segunda até domingo.

As mulheres em situação de violência em Portugal devem ligar para 800 800 550, fazer a opção 3 e informar o número 61-3799.0180.

Na Espanha, devem ligar para 900 990 055, também fazer a opção 3 e, em seguida, informar à atendente (em português) o número 61-3799.0180.

E, na Itália, as brasileiras podem ligar para o 800 172 211, fazer a opção 3 e, depois, informar o número 61-3799.0180.

O serviço da Central conta com a parceria do Ministério da Justiça, através da Polícia Federal, do Ministério das Relações Exteriores - embaixadas e consulados.

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Semana Verde discute agricultura sustentável

Ministro Mendes Ribeiro Filho e delegação brasileira participam de reuniões em Berlim para discutir crescimento agrícola e segurança alimentar


Brasília (18/01/2012) - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, o secretário de Relações Internacionais, Célio Porto, e representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estarão em Berlim, na Alemanha, de hoje (18) até o próximo domingo (22) para participar da Feira Internacional Anual para Agricultura - Semana Verde 2012. Assuntos como segurança alimentar, crescimento agrícola, sustentabilidade ambiental, além de encontros bilaterais com ministros da Agricultura de países europeus fazem parte da agenda de debates

Paralelo à feira, será realizado o Fórum Global para a Alimentação e a Agricultura, com o tema Segurança alimentar através de um crescimento sustentável – A utilização agrícola de recursos escassos. O fórum reunirá ministros da Agricultura de 47 países e da União Europeia. Serão discutidos assuntos relacionados à crescente preocupação em produzir alimentos para atender à demanda mundial e como isso pode ser feito de forma sustentável, sem prejudicar o meio ambiente. O documento final, elaborado a partir das discussões do fórum, será submetido a debates na Conferência Rio +20, que acontece no próximo mês de junho, no Rio de Janeiro.

Durante o fórum, paineis e debates sobre pesquisa e desenvolvimento serão apresentados por ministros da Agricultura de todo o mundo. Entre os temas apresentados estão os requisitos para gerar aumento na produção agrícola sustentável e as técnicas tradicionais e inovadoras para o uso eficiente da água e do solo. Também serão abordadas quais as estruturas necessárias para garantir que a produção agrícola consiga atender à demanda por alimentos, técnicas eficazes que podem ser utilizadas para aumentar cada vez mais a produção agrícola e onde os investimentos precisam ser fortalecidos para aumentar a produção.

Exemplo brasileiro

O ministro Mendes Ribeiro Filho apresentará, durante sua participação no Fórum, o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). O plano ABC foi criado pelo Governo Federal para atender aos compromissos voluntários assumidos n a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), de redução significativas das emissões de gases de efeito estufa geradas pela agropecuária.

O plano pretende evitar a emissão de 165 milhões de toneladas equivalentes de CO2 nos próximos dez anos. Um dos componentes do Plano ABC é uma linha de crédito exclusiva – o Programa ABC – que busca facilitar ao produtor rural a implantação de sistemas de produção que reduzam as emissões de Gases Efeito Estufa (GEE).

O Plano também incentivo o uso de técnicas agrícolas tais como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), sistema que combina as atividades agrícolas, florestais e pecuárias, promovendo a recuperação de pastagens em degradação. Já o Plantio Direto promove o sequestro de dióxido de carbono da atmosfera e mantém a qualidade dos recursos naturais, como água e solo.

Outra técnica disseminado pelo ABC é o plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus, que aumenta o seqüestro de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. A Fixação Biológica de Nitrogênio é outra prática que tem como base o uso de plantas leguminosas, associado à cultura comercial, para suprir a necessidade de minerais necessários como adubação.

Mais informações sobre a Semana Verde no site: http://www.gruenewoche.de/

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