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terça-feira, 26 de outubro de 2010

SP está a um passo de eliminar sifilis congênita

Até 2012 incidência de casos deve atingir níveis inferiores a um por mil nascidos vivos no Estado
Para ver mais fotos dos vários tipos de sífilis
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O Estado de São Paulo deve reduzir, nos próximos dois anos, a incidência de sífilis congênita a menos de um caso para cada 1.000 nascidos vivos. A meta é da Secretaria de Estado da Saúde. Sob o ponto de vista epidemiológico, isso representará a eliminação da doença.

Atualmente São Paulo tem índice de 1,4 caso de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos. A doença é 100% prevenível. Estima-se que 2 gestantes em 100 são portadoras do treponema pallidum, bactéria causadora de sífilis. Aborto espontâneo, morte perinatal e natimortos são algumas consequências da sífilis congênita. Isto pode ser evitado.

Para eliminar a doença a Secretaria vem reforçando junto aos municípios a necessidade de diagnosticar precocemente a doença entre as gestantes, para que o tratamento seja bem sucedido, evitando desta forma a infecção dos bebês. Deve ser oferecido à gestante o teste da sífilis (VDRL) no primeiro e terceiro trimestre de gravidez, além de repeti-lo no momento do parto.

A medicação para tratar a sífilis (penicilina) está disponível, gratuitamente, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Graças ao plano de eliminação da sífilis congênita, houve aumento de 98% do número de municípios notificantes de casos de sífilis em gestantes”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids.

A Secretaria, por intermédio do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, mantém um serviço telefônico gratuito para tirar dúvidas da população sobre sífilis e demais Doenças Sexualmente Transmissíveis. O telefone é o 0800-16-25-50, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

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