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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Novo Código de Ética Médica prioriza segurança do paciente

Instituições acreditadas oferecem condições adequadas de trabalho ao médico e segurança para o paciente

"Confiança para o médico, segurança para o paciente". Esta frase, extraída do site do Conselho Federal de Medicina, remete aos objetivos do novo Código de Ética Médica. Segurança para o paciente pode ser compreendida com a redução de atos não seguros dentro do sistema de assistência à saúde assim como a utilização de boas práticas para alcançar ótimos resultados para o paciente. Confiança para o médico significa trabalhar em um ambiente adequado às suas necessidades e, evidentemente, às do paciente.
Um dos capítulos do novo Código de Ética Médica versa sobre as condições de trabalho que o médico pode encontrar e afirma que o profissional pode recusar a exercer a medicina em locais inadequados. No capítulo 2, parágrafo 4, fica claro que "é direito do médico recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente (...)." Para o médico, talvez não seja difícil identificar uma instituição com condições de trabalho inadequadas. Mas e para o paciente? Como o usuário de serviços de saúde pode identificar se está em um ambiente realmente seguro?
O principal parâmetro utilizado pela população dos Estados Unidos, Canadá e de alguns países na Europa para a escolha de serviços de saúde é a acreditação. O termo ainda é pouco conhecido no Brasil, mas pode fazer diferença quando alguns riscos podem ser evitados.
Acreditação é a metodologia utilizada mundialmente que certifica a qualidade no atendimento e gestão de instituições de saúde. Comparativamente, o termo ISO é aplicado em determinados setores enquanto o termo acreditação é válido para a área da saúde. Duas das certificações utilizadas em instituições brasileiras são a ONA (Organização Nacional de Acreditação) e a Accreditation Canada. A ONA emprega padrões de desempenho voltados aos processos de cuidados ao paciente e à gestão de serviços. E o programa de certificação de qualidade internacional "Accreditation Canada" tem como foco principal programas de segurança do paciente associado à aplicação de boas práticas na assistência. As instituições de saúde integrantes do Accreditation Canada com certeza praticam com segurança esta diretriz, mesmo antes do novo Código de Ética Médica entrar em vigor.
"Em instituições acreditadas, o médico e sua equipe multiprofissional de saúde encontram condições adequadas de trabalho. O paciente deve utilizar as metodologias de acreditação como parâmetro para escolher um serviço médico-hospitalar", afirma Dr. Rubens J. Covello, CEO do Instituto Qualisa de Gestão (IQG). Em um dos hospitais acreditados pela ONA e pelo Accreditation Canada, por exemplo, o índice de infecção hospitalar em uma das UTIs passou de 7% para menos de 1% de janeiro de 2007 a outubro de 2009. Na mesma instituição, a pneumonia associada à ventilação mecânica passou de 9% para 2% no mesmo período, representando 154 dias a menos de internação no ano de 2008. "Números como estes fazem a diferença para paciente, profissional de saúde e fonte pagadora, seja ela pública ou privada", lembra o CEO do IQG.

Sobre o IQG
Instituição líder no setor de certificação e implementação de programas de gestão de qualidade do segmento saúde. Em 15 anos de atuação, o IQG está presente em 20 estados, atuando em 79% dos serviços acreditados pelo Sistema Brasileiro de Acreditação.

- 171 instituições acreditadas ONA
- 24 instituições integrantes do Accreditation Canada
- 374 avaliações em 2009
- 89% de crescimento em número de avaliações de 2007 a 2009
- 170 cursos de educação continuada

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