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segunda-feira, 17 de maio de 2010

MicroAmbiental fecha parceria com a Universidade de São Paulo

A MicroAmbiental acaba de fechar um acordo de cooperação tecnológica com a Universidade de São Paulo – Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica – LAPOL (Laboratório focado em gestão integrada de sistemas georrefenciados). A parceria visa viabilizar a integração da Tecnologia Micro-ondas para beneficiamento de biomassa, em especial o lixo urbano, às grandes empresas do setor industrial, considerando os aspectos de eficiência energética, sustentabilidade, responsabilidade social e gestão de variáveis georreferenciadas.

Este modelo de cooperação acertado entre a MicroAmbiental e a USP já é bastante difundido em países com tradição em inovação, onde o investimento privado e a pesquisa aplicada das Universidades buscam desenvolver inovações que contribuam efetivamente para a sociedade.

No caso da MicroAmbiental e Lapol, o objetivo é transformar o conceito referente ao lixo, ou seja, não o mostrando como um resíduo, mas sim como uma fonte de energia para a sociedade. “Desta forma, conseguiremos gerar energia limpa e paralelamente oferecer uma solução sustentável para o lixo, com grande atratividade econômica”, explica Luciano Prozillo, Diretor da MicroAmbiental.

Segundo o Prof. Dr. Giorgio de Tomi, a parceria é importante por causa do processo de gestão de inovação baseado nas melhores práticas de mercado. “Este convênio com a MicroAmbiental nos estimula a buscar o desenvolvimento tecnológico e a efetiva aplicação das novas tecnologias no mercado. Se fosse mais comum no Brasil este tipo de parceria, onde empresa e Universidade se beneficiassem, com certeza, teríamos mais sucesso na superação dos desafios relativos ao baixo nível de inovação existente no País; que é uma das prioridades para que seja possível o nosso desenvolvimento econômico e social, de forma sustentável.”

Processo
Um “Reator de Micro-ondas” age nos resíduos, transfere energia eletromagnética para o material, eliminando agentes patogênicos e grande parte da umidade residual. Esse processo é rápido e seu resultado, uma biomassa sem cheiro e sem contaminação, é transferida para uma Unidade Termogeradora que produzirá energia elétrica para o sistema.

O balanço energético é positivo: o sistema consome internamente apenas 15% do conteúdo energético, sendo assim totalmente autossustentável. O produto deste beneficiamento pode ser aproveitado para a geração de energia elétrica ou transformado em material combustível para aproveitamento em outros processos.

As Unidades são moduladas a partir de 50 toneladas de processamento de lixo por dia, dependendo da demanda do município ou empresa.

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